Com o verão batendo às portas e a incidência de raios ultravioletas nas alturas, a preocupação com câncer de pele ganha mais espaço no dia a dia. Contudo, deixar os cuidados com a pele para os momentos de férias pode gerar grandes impactos e ampliar os fatores de risco para o tipo de neoplasia mais frequente no mundo. Confira abaixo, as diferentes variações da doença e o impacto de cada uma.

Mais frequente em adultos de pele branca, o câncer de pele pode se distinguir em dois tipos: melanoma e não melanoma. O primeiro caracteriza-se pelo surgimento nas células responsáveis pela produção de melanina (substância que dá cor a peles, cabelo e olhos). Pode surgir em qualquer parte do corpo (incluindo mucosas) por meio de pintas e manchas. Apesar da menor prevalência, esse tipo de câncer de pele apresenta característica mais agressiva e elevado potencial de metástase.

O câncer de pele não melanoma é a variação mais comum da neoplasia (97% dos casos). Está associada ao acúmulo de exposição a raios ultravioletas. O sol é o principal emissor desse tipo de raios. Ainda assim, cabe ter grande atenção às câmaras de bronzeamento e, em menor medida, às luzes emitidas por lâmpadas fluorescentes, computadores e até mesmo celulares.

De acordo com o local de aparecimento, essa neoplasia pode se distinguir em carcinoma basocelular e carcinoma epidermoide. A variação basocelular manifesta-se como um machucado ou nódulo, de bordas róseas, que não cicatrizam. O carcinoma epidermoide, por sua vez, aparece na forma de uma mancha avermelhada que descama e sangra. Esse tipo pode aparecer sobre cicatrizes, sobretudo, oriundas de queimadura.

Os tratamentos para câncer de pele ocorrem majoritariamente por meio de cirurgia. Dependendo do quadro clínico do paciente, evolução e abrangência da doença, a equipe médica pode avaliar a necessidade de realização de terapias complementares como imunoterapia, terapia-alvo, quimioterapia e radioterapia.

Fonte: Inca, Ministério da Saúde